domingo, 2 de outubro de 2011

O AMOR DE JESUS PELA IGREJA

O AMOR DE JESUS PELA IGREJA

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Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, João 3:16.

Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, vemos expressamente o grande amor do Senhor pelo seu povo. Nas ilustrações sobre organização e administração, vemos que o Senhor elege tanto pessoa individualmente como capacita grupos de pessoas e líderes a fim de realizar trabalhos, e está sempre visando o bem estar do seu povo.

A Bíblia nos fala sobre princípios organizacionais que revela dinamismos poderosos para organizar e reger o seu povo. Moises, em Êxodo 18; em Neemias cap. 1 e 12; Atos 6; e o Concílio de Jerusalém, em Atos 15. Em cada caso, ele observou, havia um problema para enfrentar, uma solução por encontrar e resultados para buscar. Deus sempre levantou pessoas como ministros (διακονια = diaconia = servo = o que serve = um destes mais pequeninos, Mat. 23: 11; Fil. 2: 5 – 8; Mat. 25: 30,45) para realização de sua obra.

Você já imaginou se fossemos igualmente conscientes sobre este amor na organização das nossas congregações? E se nos certificássemos de que nenhum membro de nossas igrejas fosse deixado sem cuidado pastoral direto e pessoal oferecido por outro membro (amarás a teu próximo como a ti mesmo, Mat.19: 18,19)?

A simplicidade em servir, inclui a administração (governo) como dom divino e produz harmonia, sabedoria, além de bom testemunho aos que ainda não adoram a Deus.

Vemos que o Apóstolo Paulo foi bastante enfático ao colocar o dom de administração (governo) ao lado dos dons de apóstolo, mestre, operador de milagres, curas, socorros e variedades de línguas, ( I Coríntios 12: 27-29).

Observemos o grande amor do Senhor pelas ovelhas (Jer. 16: 15,16; Marc. 1:17), e vemos Deus chamando e capacitando pessoas para lidar e cuidar do seu povo, enfrentando os mais diversos problemas.

Vejamos na seqüência exemplos da providencia de Deus em Êxodo e em Atos, para cuidar do seu povo.

Exemplo 01: Condução de Israel pelo deserto.


Problema

O povo ficava de pé junto a Moisés desde a manhã até a tarde. Moisés tentava liderar por si. Estava tentando resolver o problema do povo; servia de juiz e ensinava ao povo as leis de Deus. Esse trabalho pesado estressava Moisés e todo o povo, (Êxodo 18: 13-18).

Solução

Jetro, o sogro de Moisés, serviu-lhe de consultor. Ele aconselhou Moisés a estabelecer prioridades. Atuava como mediador entre o povo e Deus e ensinava ao grupo os estatutos de Deus. Um grupo de líderes deveria lidar com os problemas interpessoais do cotidiano. Esses líderes deveriam ser qualificados por capacidade administrativa, temor a Deus, amor ao próximo, amor à verdade e honestidade. Só os problemas mais graves seriam julgados por Moisés, (Êxodo 18: 19-22).

Moisés comunicou com diligencia todos os problemas ao povo. Instruiu cada tribo a escolher sábios, entendidos e experimentados. Escolheu e nomeou os lideres. Depois deu instruções diligentemente sobre o que deveriam fazer, (Deut. 1: 9-18).

Resultados

Moisés recebeu ajuda e assim pôde suportar o peso de seu papel de líder. Vemos que houve um interesse coletivo para resolver as necessidades daquelas pessoas, e assim as pessoas foram atendidas e ficarem satisfeitas, (Êxodo 18: 22, 23).

Exemplo 02: Cuidado das viúvas negligenciadas.


Problema

O número de discípulos crescia rapidamente, desgastando o sistema comunitário. Certos judeus helenistas estavam sendo esquecidos na distribuição diária de alimentos. Por isso, os helenistas começaram a queixar-se. Os doze viram-se envolvidos nesses detalhes administrativos, deixando sua responsabilidade básica de ensinar a palavra, (Atos 6: 1-2).

Solução

Os doze convocaram uma reunião dos discípulos. Informaram as pessoas que o ministério deles era oração e ensino da palavra de Deus, (Atos 6: 2-4).

Os apóstolos instruíram o corpo para escolherem sete homens qualificados para cuidar das necessidades cotidianas – sábios, respeitáveis, cheios do Espírito Santo. A congregação sabiamente escolheu sete homens helenistas (como mostram seus nomes gregos). Então os apóstolos confirmaram a escolha com oração e imposição de mãos, (Atos 6: 3-6).

Resultados

Evidentemente, as necessidades do povo foram atendidas, pois a unidade da igreja foi restaurada. Os apóstolos puderam realizar sua tarefa principal e, assim, a palavra de Deus continuou a ser anunciada saudavelmente. Então o Senhor os abençoava grandemente e o numero de cristãos continuou a se multiplicar, (Atos 6:7).



Consideremos que o Senhor nos escolheu para esta importante obra, assim como o seu servo Salomão, e disse: E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar, (II Crônicas 7: 14, 15).

Vemos a alegria e o prazer que Deus tem em ajudar os seus, no momento em que estes se encontram aflitos e desesperados. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei, (Mateus 11:28).

Possibilitar os pecadores a ouvir o evangelho, é o principal motivo pelo qual ele escolhe e capacita seus servos para a missão.

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? (Romanos 10: 13, 14).

Jesus intercede por todos os que estão longe: E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim, (João 17:20).

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda, (João 15: 16).

A salvação é gratuita e o Senhor chama a todos os que têm sede, para virem ás águas, e os que não têm dinheiro, para comprarem sem dinheiro e sem preço vinho e leite, (Isaías 55: 1). Ele estar com as mãos estendidas para os pecadores.

Apesar de o Senhor aborrecer o pecado, ele ama o pecador. E disse: Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar, (Isaias 55: 7).



Igreja Evangélica do fundamento dos Apóstolos e Profetas

Rua São Francisco, 3708, Vila Risoleta Neves

CEP 64009-700 Teresina-Piauí

Pr. João Costa

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